APRESENTAÇÃO
O Projeto Brilho no Olhar é uma iniciativa sem
fins lucrativos, criada por Josimar Nascimento em 2015, com o objetivo de
promover ações sociais que impactem positivamente a comunidade de São Raimundo
do Maruanum. Desde o seu início, o projeto tem se esforçado para oferecer uma
variedade de atividades que englobam entretenimento, recreação, atividades
culturais e palestras educativas. Essas ações são fundamentais para o
desenvolvimento social e pessoal dos participantes.
São Raimundo do Maruanum, fundada em 2 de abril
de 1968, é uma comunidade localizada a aproximadamente 50 km da capital,
Macapá, na estrada de Laranjal do Jari. A localização remota traz desafios
significativos, pois os residentes muitas vezes enfrentam dificuldades de
acesso a recursos e serviços básicos, incluindo políticas públicas que possam
beneficiá-los diretamente. Diante desse cenário, o projeto se destaca como uma
importante alternativa para suprir essas lacunas.
Atualmente, o Projeto Brilho no Olhar atende 58
crianças, cuja faixa etária varia de 1 a 16 anos, além de 43 adultos que também
se beneficiam das atividades oferecidas. As ações são cuidadosamente planejadas
para promover não apenas o aprendizado, mas também a interação social e a
construção de laços comunitários. Através de eventos e oficinas, buscamos
fomentar um ambiente inclusivo onde todos se sintam valorizados e incentivados
a participar.
A
colaboração de amigos e parceiros é fundamental para o sucesso do projeto,
permitindo que mais atividades sejam desenvolvidas e que um maior número de
pessoas tenha acesso a oportunidades de crescimento e desenvolvimento. Com a
continuidade desse trabalho, esperamos transformar a realidade da comunidade,
trazendo esperança e inspiração para todos os envolvidos, e, assim, contribuir
para um futuro mais promissor e cheio de possibilidades.
JUSTIFICATIVA
O projeto nasceu da identificação de uma
necessidade fundamental na comunidade: a oferta de atividades educativas,
culturais, sociais e recreativas para crianças e adultos. Sabemos que, para um
desenvolvimento pleno, é essencial transmitir valores de maneira didática e
lúdica, de forma que cada participante possa aprender enquanto se diverte. A
realidade da comunidade, localizada a uma distância significativa de Macapá,
revela uma carência de acesso direto às políticas públicas, o que torna ainda
mais urgente a implementação de ações que promovam o bem-estar e a inclusão.
Diante desse cenário, nossa proposta é realizar
ações concretas que vão além do entretenimento. Estamos comprometidos em
promover valores como solidariedade, amizade e amor, que são fundamentais para
o fortalecimento dos laços comunitários. Essas ações visam levar esperança e
alegria àqueles que mais precisam, criando um ambiente onde todos se sintam
valorizados e incluídos.
Acreditamos que, ao engajar as crianças e
adultos em atividades que estimulem o aprendizado e a interação social, podemos
contribuir para a formação de uma sociedade mais justa e equitativa. Nossos
objetivos incluem não apenas o desenvolvimento individual, mas também a
construção de uma mentalidade coletiva que favoreça a colaboração e o
comprometimento com o bem-estar da comunidade.
Estamos certos de que, ao investir na educação
e na cultura, estaremos preparando as futuras gerações para serem cidadãos
conscientes e participativos. Esperamos que essas experiências ajudem a
cultivar um senso de responsabilidade social e empatia, essenciais para a
convivência harmoniosa. Assim, nosso projeto busca não apenas atender a uma
demanda imediata, mas também criar as bases para um futuro onde a justiça e a
solidariedade sejam pilares fundamentais da vida em comunidade.
OBJETIVO
Implementar uma série de ações educativas,
culturais, sociais e recreativas na comunidade, com o propósito de atuar como
um agente de transformação social, promovendo o desenvolvimento integral dos
indivíduos e o fortalecimento dos laços comunitários.
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
- Desenvolver
Oficinas Educativas
- Realizar
Atividades Culturais
- Fomentar
Ações Sociais
- Oferecer
Recreação para Crianças e Adultos
- Promover
Palestras Educativas
- Estabelecer
Parcerias Locais
- Estimular a Participação Comunitária
FUNDAMENTAÇÃO
TEÓRICA
A importância dos projetos sociais na formação
e desenvolvimento de crianças e adolescentes é um tema amplamente debatido na
literatura, refletindo uma preocupação coletiva com a construção de uma
sociedade mais justa e inclusiva. Paulo Freire, em sua obra Pedagogia do
Oprimido (1970), defende que a educação é um ato de liberdade e um meio
essencial para a conscientização e transformação social. Ele enfatiza que, para
que a educação cumpra seu papel, é fundamental que haja um diálogo autêntico
entre educadores e educandos.
Nesse contexto, Lev Vygotsky, em A Formação
Social da Mente (1991), complementa a visão de Freire ao destacar a
importância da interação social no processo de aprendizagem. Vygotsky argumenta
que o desenvolvimento humano ocorre em um ambiente social e cultural, o que
reforça a necessidade de projetos que promovam atividades educativas e
culturais. Jerome Bruner, em A Cultura da Educação (1996), também
contribui para essa discussão, ressaltando que a cultura exerce um papel
central na educação, influenciando não apenas o conteúdo do que se ensina, mas
também as práticas pedagógicas.
Moacir
Gadotti, em Educação e Sustentabilidade (2009), vai além e propõe que a
educação é uma ferramenta fundamental para a construção de uma sociedade
sustentável e igualitária. Ele sugere que, ao integrar questões ambientais nas
atividades educativas, os projetos sociais podem contribuir significativamente
para o desenvolvimento integral dos indivíduos e da comunidade.
Tânia Piekarski, em Educação e Cultura: Um
Diálogo Necessário (2010), reforça essa ideia ao explorar a intersecção
entre educação e cultura. Para ela, atividades culturais são essenciais para o
desenvolvimento integral, pois possibilitam experiências que vão além do
conhecimento acadêmico, promovendo habilidades sociais e emocionais.
Helena
Hirata, em O Lúdico na Educação: A Construção de Saberes (2007), destaca
a relevância do lúdico como um componente vital na educação. Ela argumenta que
o jogo e a brincadeira não são apenas formas de entretenimento, mas ferramentas
eficazes para a aprendizagem e o desenvolvimento social das crianças.
A discussão sobre inclusão é abordada por
Silvia Kramer em Educação Inclusiva: Desafios e Possibilidades (2012),
que enfatiza a educação como um direito fundamental. Kramer argumenta que a
inclusão social deve ser um princípio orientador de todos os projetos
educacionais, garantindo que todos os indivíduos tenham acesso igualitário às
oportunidades de aprendizagem.
Margaret
Archer, em Social Origins of Educational Systems (1984), analisa a
relação entre os sistemas educacionais e as origens sociais dos alunos. Sua
pesquisa enfatiza a importância de políticas que promovam a equidade no acesso
à educação, considerando as diferentes realidades sociais das comunidades
atendidas.
David Morrison, por sua vez, em Community-Based
Learning: A Transformative Approach to Education (2007), defende que a
aprendizagem comunitária não só transforma os educadores, mas também os
educandos, ao promover um aprendizado ativo e significativo que é profundamente
enraizado na realidade local.
Por fim, Pierre Bourdieu, em A Economia das
Trocas Simbólicas (1974), discute a interligação entre cultura e educação,
evidenciando como esses elementos influenciam as dinâmicas sociais e
econômicas. Ele ressalta que as práticas educativas são moldadas por contextos
culturais, o que torna ainda mais relevante a implementação de projetos sociais
que considerem essas especificidades.
Assim, a fundamentação teórica mostra que a
integração de atividades educativas e culturais em projetos sociais é essencial
para promover o desenvolvimento integral das crianças e adolescentes,
fortalecer a inclusão social e contribuir para a construção de uma sociedade
mais justa.
PÚBLICO
ALVO
O
projeto atende 58 crianças (com faixa etária entre 1 e 16 anos) e 43 adultos.
ORGANIZADORES
E EXECUTORES DO PROJETO
- Edmilson
Ramos de Andrade
- Egiza
Maciel dos Santos
- Elyane
dos Santos Viana
- José
Dieyvison Freitas da Silva
- Josimar
Nascimento de Oliveira
- Laisa
Katrine
- Leidinaldo
Luiz Gama de Paula
- Jéssica
Ataíde
PARCEIROS
- FEPAP:
Federação dos Pescadores e Aquicultores do Amapá
- SINDSEP
– AP: Sindicato dos Servidores Públicos Federais Civis do Estado do Amapá
- Cia
de Artes Tucuju
COMO
VOCÊ PODE AJUDAR?
Seja um colaborador: contribua com doações
financeiras, materiais ou ajuda na execução do projeto.
Seja um parceiro: empresas e instituições podem
colaborar financeiramente ou com produtos para as atividades do projeto.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
- Freire,
Paulo. Pedagogia do Oprimido. Paz e Terra, 1970.
- Vygotsky,
Lev. A Formação Social da Mente. Martins Fontes,
1991.
- Bruner,
Jerome. A Cultura da Educação. Artmed,
1996.
- Gadotti,
Moacir. Educação e Sustentabilidade.
Autores Associados, 2009.
- Piekarski,
Tânia. Educação e Cultura: Um Diálogo Necessário.
Papirus, 2010.
- Hirata,
Helena. O Lúdico na Educação: A Construção de
Saberes. Cortez, 2007.
- Kramer,
Silvia. Educação Inclusiva: Desafios e
Possibilidades. Edições Loyola, 2012.
- Archer,
Margaret. Social Origins of Educational Systems.
SAGE Publications, 1984.
- Morrison,
David. Community-Based Learning: A Transformative
Approach to Education. Routledge, 2007.
- Bourdieu,
Pierre. A Economia das Trocas Simbólicas.
Perspectiva, 1974.
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